Que Inveja!

Hoje tivemos a partida entre o Santos e a equipe boliviana Enforma pela primeira edição da Libertadores da América de futebol feminino. A partida terminou em 12 x 0 para as brasileiras.

A maior goleadora do jogo foi Cristiane, que balançou a rede cinco vezes. A camisa 89 do Peixe já soma sete e lidera com folga a lista de artilheiras da Libertadores. Érika marcou três. Marta, Maurine, Tais e Dani completaram a goleada. Com o resultado, as Sereias somam seis pontos e lideram sozinhas o Grupo 1.

Pude acompanhar a partida e o que me chama a atenção é o modo como a bola é tratada pelas jogadoras, com toques rápidos e jogadas pra lá de bonitas, proporcionaram um grande espetáculo para que pode assistir a partida. A fragilidade do adversário era enorme, mas isso não deve impedir a outra equipe de mostrar seu jogo, imprimir seu ritmo e fazer o maior número de gols possível, pois esse é o verdadeiro espírito esportivo.

Estou escrevendo esse post sobre a partida por um único motivo, eu também acompanhei a partida do time masculino do Santos no último domingo contra o Palmeiras pelo campeonato brasileiro e a diferença no tratamento da bola, a rainha do espetáculo chamado futebol, é enorme. Uma enormidade de passes errados, jogadas bisonhas, gols desperdiçados e um futebol horrível.

Além do espetáculo no tratamento da bola hoje na Vila Belmiro, a partida representou a quebra de um recorde, sendo a maior goleada já aplica naquele estádio.

O que faz com que uma partida de futebol torne-se um espetáculo, não é o publico, o estádio, o campeonato disputado, a importância da partida e muito menos o sexo dos jogadores, mas tão somente o modo como ela, a bola, é tratada em cada pé dentro do gramado e nesse quesito, o futebol masculino tem proporcionado um verdadeiro show de horror!

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