Que seleção você quer ver na Copa da África?















A seleção pífia de 2006 cheia de estrelas ou a seleção de Dunga que vem mostrando algo que fazia tempo não víamos, raça!?


Acredito que após a experiência trágica de nossa seleção durante a copa de 2006, o torcedor já não se engana mais com um time, formado por estrelas internacionais, ou verdadeiros popstars do futebol.


Durante essa copa tivemos um time formado por galácticos como Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Cafu, Ronaldo, Adriano, etc e o resultado todos lembram como foi, pífio.


Hoje a seleção de Dunga é bem diferente daquela em todos os aspectos, dentro e fora dos gramados, mas porque?


O que essa seleção tem que em 2006 não tínhamos? Essa eu acredito ser muito fácil responder!


Em 2006 tínhamos não um time, uma equipe, mas um aglomerado de estrelas que brigavam pelos holofotes, pelas melhores entrevistas, pelas baladas, etc. Aliás onde já se viu freqüentar boates em plena Copa do Mundo! Só naquela bagunça chamada de seleção brasileira.


Hoje temos uma equipe com “alma” , como diz Dunga, temos um elenco comprometido em fazer história na seleção, são jogadores que embora sejam estrelas em seus clubes, tem ainda uma história a escrever com camisa amarela.


Confesso que tinha muitas dúvidas sobre o trabalho do Dunga, mas futebol vive e respira resultados e ninguém pode negar que isso ele tem conseguido e até com certa maestria, pois ao contrário do que se imagina, que Dunga fosse priorizar o sistema defensivo da seleção, por ter sido durante toda sua carreira um destruidor de jogadas, ele prioriza e incentiva o ataque, o drible e a enorme capacidade de improvisação do jogador brasileiro.


Ontem pude acompanhar uma entrevista do treinador para o Canal Livre da Bandeirantes e ele foi categórico sobre alguns temas que eu mesmo tinha dúvida como por exemplo:


Ataque: Dunga disse com todas as palavras que jogador brasileiro tem que driblar tem que desequilibrar as partidas através do seu talento e que do meio campo pra frente todo mundo é atacante e deve se preocupar exclusivamente em criar e agredir o adversário e quem estiver atrás tem que se arrumar da melhor maneira possível para defender. Gostei muito dessa posição, pois a seleção brasileira sempre foi temida por agredir e muito seus adversários, podemos estar voltando as nossas origens com pensamentos como esse do nosso comandante.


Jogadores badalados: A imprensa insiste em perguntar ao treinador sobre convocações de Ronaldo, Adriano, Ronaldinho Gaúcho, etc. O técnico foi categórico ao dizer que acha difícil esses atletas serem incorporados a essa seleção até porque para convocá-los teria que abrir mão de alguns jogadores que já estão fazendo parte do grupo que vem sendo vencedor desde que Dunga assumiu. Para mim são jogadores que, não tem mais nada a acrescentar a seleção e. enquanto aqueles que estão sendo convocados estiverem dando conta do recado, são esses que devemos prestigiar, até porque “os badalados” já tiveram sua chance e não souberam aproveitar.


Privilégios: Essa palavra não existe no vocabulário de Dunga, como ele mesmo disse, todos os jogadores são iguais, tem as mesmas responsabilidades e direitos, é nítido para quem assiste as partidas que temos um grupo de jogadores focados e concentrados em vencer e não aparecer como em 2006. A declaração de Ronaldo dizendo que não agüenta mais concentrar para partidas e torneios praticamente lacrou as portas da seleção para ele, pois Dunga ressaltou muito o comprometimento dos atletas que, embora estivessem em período de férias e término de temporada em suas equipes, deram o seu máximo e se comprometeram como grupo para os jogos que tinham pelas eliminatórias e copa das Confederações.


É esse tipo de atitude e de amor à camisa que nós torcedores esperamos de jogadores que defendem nosso país, e isso está muito claro que temos nessa seleção, criticada, mas que tem se mostrado muito unida e vencedora. Acredito que muito disso se deve ao exemplo que é dado pela nossa maior estrela, Kaká é um exemplo dentro e fora dos gramados, de profissionalismo e conduta como homem e atleta profissional, o mesmo pode-se dizer de nosso capitão Lúcio, e sem dúvida esses exemplos contagiam todo o restante da equipe, trazendo a responsabilidade e a dedicação que sempre esperamos de nossa seleção.


Eu quero essa seleção de Dunga em 2010 sem dúvida, medalhões nunca mais!


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